Centro Espírita
Casa de Redenção Joanna de Ângelis

Desde 1987 o Centro Espírita Casa de Redenção Joanna de Ângelis permanece com um trabalho voltado para a caridade. Nossa energia e coração permanecem direcionados para ajudar a quem mais precisa, seja distribuindo comida ou dando amparo psicológico e espiritual para quem mais precisa.

Nosso
começo

A história que envolve a criação do Centro Espírita Casa de Redenção Joanna de Ângelis começou em 1987 pelas ruas e avenidas de Salvador, através de trabalhos de caridade e atividades afins com o Espiritismo, desenvolvidos por três grupos distintos.O primeiro deles, composto por cerca de 20 pessoas, distribuía alimentos e cobertores nas ruas centrais da capital baiana. As ações eram coordenadas por Luciano Menezes e alguns amigos, jovens dedicados ao estudo de temas voltados ao Espiritismo. Por não terem um espaço próprio, utilizavam uma sala no Centro Espírita O Consolador, aos sábados, de 17h ás 19h30.

Em outro ponto da cidade, funcionários da Caixa Econômica Federal, sob a coordenação de Vasco Neves, também realizavam o mesmo trabalho, mas em diferentes ruas do Centro de Salvador.

Diante da similaridade das ações, os dois grupos decidiram atuar de forma complementar, auxiliando um ao outro em suas atividades de rua. Além de comida e acalento, os voluntários levavam consigo muito carinho e atenção para com o próximo, promovendo, mesmo que momentaneamente, alegria e paz na vida daquelas pessoas.

O grupo era grande, os sonhos eram muitos e o desejo de fundar um Centro Espírita era imenso. Os jovens voluntários não sabiam que o caminho seria longo, intenso, difícil, porém gratificante. Alimentados pela garra, pela energia e pelos estudos do Espiritismo o grupo escolheu o nome Casa de Redenção Divaldo Pereira Franco para registrar o que seria um sonho realizado. Ao mesmo tempo fariam uma homenagem ao médium Divaldo Franco.

Mas, para surpresa de todos, durante uma reunião com o dirigente da Mansão do Caminho os jovens foram orientados a escolher outro nome. Foi o próprio Divaldo quem sugeriu: Joanna de Angelis, informando que ela também estava presente àquele encontro. Identificando-se como mentora da Casa, Joanna de Angelis colocou-se ao lado do grupo para inspirar as atividades da equipe ali presente. Havia muita garra e força, peculiares à juventude, mas faltava a experiência necessária para levar adiante o objetivo final. Então o projeto de criação do Centro ficou guardado, esperando o seu momento.

A energia radiante daqueles jovens conseguiu crescer e fortalecer, ao encontrar pouco tempo depois o terceiro grupo, formado após a realização de um Curso Básico de Espiritismo no Centro Espírita Cavaleiros da Luz. Eles reuniam-se semanalmente na casa de Lúcia Silva para a continuidade de seus estudos. O instrutor da turma, Adenáuer Novaes, nome já reconhecido pelo meio Espírita, tornou-se facilitador do processo. Foi dele a ideia de unir todos os grupos em prol de um ideal: a criação do centro espírita e a constituição de uma fundação. Era o que faltava.

E, finalmente, intenções, corações, energias, forças, experiências e sabedoria unidas em função de um sonho comum. O grande desafio daquelas pessoas seria o de iniciar uma obra de porte maior e com novos objetivos. Em respeito ao trabalho já realizado pelos primeiros grupos, Adenáuer completou o projeto inicial e assim surgiu o Centro Espírita Casa de Redenção Joanna de Angelis.

Inauguração

No dia 26 de setembro de 1993 o convite foi aceito pelos três grupos e iniciou-se a busca por um local adequado às atividades a serem realizadas. Em dois meses de procura o terreno foi encontrado e nele construído um pequeno barracão de madeira com capacidade para abrigar 30 pessoas.

A primeira reunião pública do Centro Espírita Casa de Redenção Joanna de Ângelis aconteceu em 29 de janeiro de 1994, sendo este o marco de sua criação. A partir daí as atividades cresceram e ampliaram sua abrangência para atender mais pessoas da comunidade onde se situa o Centro. Todo o trabalho tinha como base a inserção de valores éticos e morais como contribuição social, objetivando a formação do ser humano consciente e responsável pela sociedade em que ele vive.

Tendo sempre essas premissas, do barracão surgiu uma casa com dois pavimentos e algumas salas onde eram reunidas 100 pessoas para as reuniões públicas. As atividades da Fundação Lar Harmonia, mantenedora financeira na época e atual parceira da obra, também funcionavam ali. Com o crescimento das ações voltadas para a promoção social, incluindo atendimento odontológico, nutricional e assistência médica, a sede da FLH foi transferida para o bairro de Piatã em 1997.

Separados apenas fisicamente, a Fundação e o Centro continuaram unidos pelos mesmos princípios que deram origem ao sonho inicial e que hoje fundamentam a sua missão: “contribuir para o despertar do ser humano em todas as suas dimensões”.